Em nova temporada, "Supernanny" ajudará criança com síndrome de Down e mãe com TOCA supernanny Cris Poli (foto) saiu de São Paulo para encontrar novos casos para o programaUma família cuja filha é portadora de síndrome de Down, outra com um pai ausente e agressivo e um casal mórmon com sete crianças. Esses são apenas três dos desafios que Cris Poli terá na quarta temporada de "Supernanny", que estréia neste sábado (8), às 19h15, no SBT.Segundo a educadora, o sucesso de temporadas anteriores, quando ajudou mais de 40 famílias, deu aos pais confiança para superarem a vergonha ou o medo e inscreverem seus casos. "No Brasil, muitas pessoas têm a crença que a televisão vai explorá-los, mas as famílias perceberam que o nosso programa é um produto sério", afirmou."As famílias que assistem ao programa se identificam com os problemas que vêem", disse. Por isso, o "Supernanny" finalmente conseguiu buscar esses casos diferentes, algo desejado pela produção há muito tempo. Para o diretor do programa, Ricardo Perez, isso dá um "tempero" aos episódios e aproxima o enredo da realidade brasileira. Ao todo, serão 13 novos episódios.Na quarta temporada, além de gravar na capital e interior paulista, Poli foi até Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG) para conhecer novas famílias. O Rio de Janeiro pode ser a próxima parada da "Supernanny". Na Bahia, foi justamente onde encontrou a família com a criança portadora de Síndrome de Down. Poli disse que esse foi um grande desafio na carreira, pois nunca havia trabalhado com um portador da síndrome: "Foi muito interessante", lembrou. "Foi amor à primeira vista com a menina. Tanto que tive de dar um lenço de presente para ela."Além dela, a quarta temporada de "Supernanny" mostrará uma mãe com TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) que não deixa os filhos brincarem, pois precisa deixar a casa sempre limpa. Outro episódio terá uma mãe incapaz de dizer "eu te amo" para as suas crianças.A educadora disse que outra mudança no programa é o seu desempenho. Depois de três temporadas, Poli está mais à vontade, o que gera um resultado positivo para todos. "Fica melhor para interagir com a família e com a câmera", afirmou. "Estou mais natural."Poli também garantiu que mantém contato com as famílias das três primeiras temporadas. Seja por telefone ou e-mail, a educadora recebe notícias e fotos. "Até me convidam para casamentos e aniversários", brinca.

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